sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A Triste História Da Demissão de Jesus

Fui motorista de dois coronéis, durante muito tempo e ninguém mexia comigo. Ninguém mexia comigo. Foi eu denunciar o que aconteceu comigo na Rota, ai começou a perseguição. Tinha uma determinada época que o pessoal dava choque nas pessoas. O pessoal queria dar choque em mim, não aceito. Era brincadeira que eles faziam e eu não aceitava esse tipo de brincadeira. Eu já tinha uma moral , chegar e dar choque em vc? Nem em bandido eu acho correto fazer isso, eu não aceito! Nem em vagabundo eu aceito. Eu tive uma arritmia cardíaca e acabei indo para o hospital por causa de choque. Depois que eu denunciei o policial que estava junto , começou a perseguição. Nove anos atrás. Depois disso daí arrumaram uma coisa para eu ir embora.

Não fui nem julgado, o que deu problema pra mim foi a prevaricação. Houve um inquérito policial militar, esse inquérito policial militar eu entrei como testemunha de acusação. Não entrei como indiciado. Eu tava acusando os polícia que estavam acharcando, fui demitido . O polícia civil que tava envolvido não foi demitido até hoje e continua trabalhando normalmente, o que pediu dinheiro. Eu fui mandado embora.

Os caras queriam dinheiro (...) chamou os policiais e eu e colocou o meu indiciamento(...). Eu tinha que prender o PM. A Pm deu a entender que eu prevariquei. Minha obrigação era prender ele.

O Lúcio foi acusado de uma coisa que até hoje o ladrão nega. Não foi prisão em flagrante, não foi nada. O que prevalece hoje é a voz dos oficiais.

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